Um recente levantamento realizado pela Ticket revelou uma disparidade significativa entre mulheres e homens no que diz respeito ao preconceito no ambiente de trabalho relacionado à parentalidade. Segundo a pesquisa, 52% das mulheres já enfrentaram algum tipo de preconceito por terem filhos, enquanto apenas 15% dos homens relataram experiências semelhantes.
Para Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos da Ticket, os resultados destacam a necessidade urgente de uma mudança de mentalidade e práticas dentro das empresas: “Resultados como os dessa pesquisa nos mostram que o caminho a ser percorrido ainda é longo. É fundamental que as áreas de recursos humanos das empresas dediquem atenção especial ao assunto e que capacitem as lideranças e todos os colaboradores para promoverem a equidade.”
Além disso, a pesquisa revelou que tanto homens quanto mulheres enfrentam desafios ao lidar com urgências familiares. Enquanto 51% das mulheres relataram sentir-se confortáveis, graças ao estímulo das empresas em priorizar questões familiares, 54% dos homens compartilharam o mesmo sentimento. No entanto, 29% dos homens revelaram desconforto ao precisarem se ausentar do trabalho, evidenciando que o desafio não é exclusivo das mulheres.
No entanto, a pesquisa também destaca mudanças positivas em algumas empresas. Cerca de 58% das mulheres afirmaram não enfrentar dificuldades profissionais durante a gestação ou após o nascimento do bebê, graças ao apoio e acolhimento da empresa. Tatiana comenta: “O comportamento das companhias tem mudado nos últimos anos e isso reflete diretamente na forma positiva que elas desenvolvem seus times.”
A pesquisa sugere que, embora haja avanços, ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade de oportunidades e um ambiente de trabalho mais inclusivo para todos, independentemente do gênero ou estado parental.