Uma pesquisa desenvolvida no último trimestre de 2016 revela dados sobre o uso de salto alto entre as brasileiras. O estudo, intitulado “O Salto Alto e a Mulher Brasileira“, foi conduzido por Thomas Case, Ph.D., fundador da Pés Sem Dor, e consultou 1.835 mulheres.
De acordo com Case, 51% das mulheres consideram importante usar salto no trabalho. “Apesar das dores implícitas ao uso, muitas mulheres têm que usar salto no trabalho”, afirma. Em setores como linhas aéreas e joalherias, o salto faz parte do uniforme. Em outras áreas, o calçado é facultativo, mas muitas vezes associado ao empoderamento feminino.
A pesquisa mostra que 95% das mulheres sentem dores ao usar este tipo de calçado. Mateus Martinez, fisioterapeuta-chefe da Pés Sem Dor, sugere que as empresas flexibilizem essa exigência. Em resposta aos dados, Case desenvolveu palmilhas ortopédicas que reduzem 42% das pressões no antepé.
As mulheres também foram questionadas sobre suas prioridades ao usar salto alto. Conforto (80,4%) e beleza (68,7%) lideram as preferências. Ficar mais elegante e bonita é prioridade para 60,1%. Impressões sobre outras mulheres têm mínima importância, com apenas 18% mencionando esse fator.
Outros dados da pesquisa indicam que 65,6% das mulheres têm pés classificados como normais, enquanto 46% relatam algum grau de joanete. A maioria das mulheres (65%) disse andar com os pés apontados para frente.
