Um estudo desenvolvido no último trimestre de 2016 revela curiosidades e dados a respeito do uso, comportamento e dores das mulheres com calçados de salto. A autoria é de Thomas Case, Ph.D., fundador da Pés Sem Dor.

A pesquisa “O Salto Alto e a Mulher Brasileira” conta com 72 páginas e centenas de estatísticas. O autor consultou 1.835 brasileiras e afirma que “apesar das dores implícitas ao uso, muitas mulheres têm que usar salto no trabalho”.

Enquanto em linhas aéreas ou joalherias o salto faz parte do uniforme, para algumas mulheres o calçado é facultativo, mas acaba se tornando um fator de empoderamento. “A exigência pode ser formal e rígida ou uma expectativa não-verbalizada por parte da empresa”, conclui Thomas Case.

Outra estatística mostra que 95% das mulheres sentem dores quando usam salto alto. Para o fisioterapeuta-chefe da Pés Sem Dor, Mateus Martinez, “este número serve como um alerta para que as empresas flexibilizem a obrigações com o sapato”.

Foi com base nestes dados que Case desenvolveu palmilhas ortopédicas específicas para salto alto. A empresa garante que o produto reduz 42% das pressões no antepé, permitindo que as mulheres usem o calçado por mais tempo.

Apesar de tantos infortúnios causados pelo uso de salto alto, foi questionado as mulheres “pensando em salto alto indique a prioridade quando o assunto é (10 fatores)?” O resultado da enquete mostra os 10 fatores em ordem de prioridade: