Conviver com animais de estimação gera bem-estar, segundo pesquisas globais (Foto: Rebecca Scholz/Pixabay)
Conviver com animais de estimação gera bem-estar, segundo pesquisas globais (Foto: Rebecca Scholz/Pixabay)

Dois estudos divulgados pela Zoetis, líder em saúde animal, revelam que o vínculo entre tutores e animais de estimação traz benefícios para a saúde de ambos. As pesquisas, realizadas em parceria com organizações internacionais, foram apresentadas em celebração ao Dia Mundial dos Animais, comemorado em 04 de outubro.

O Relatório sobre o Laço Humano-Animal, feito em colaboração com a Federação das Associações Veterinárias de Animais de Companhia Europeias (FECAVA) e o Instituto de Investigação do Laço Humano-Animal, busca chamar a atenção de lideranças políticas, especialmente em países da União Europeia e nos Estados Unidos, para a necessidade de políticas públicas que incentivem os cuidados com os animais de estimação. O objetivo é apoiar a adoção e melhorar o bem-estar dos pets por meio de uma abordagem colaborativa.

Outro estudo, intitulado “O vínculo universal entre animais e humanos”, foi conduzido em parceria com o Instituto de Pesquisa de Vínculo Humano-Animal (HABRI). Foram entrevistados 18 mil tutores de pets e 1.350 veterinários em quatro continentes e nove países. Os resultados mostram que 88% dos tutores afirmam que seus animais impactam positivamente sua saúde, tanto física quanto mental. A pesquisa também indica que quanto mais forte o vínculo entre o tutor e o pet, maiores são os cuidados prestados ao animal.

Ana Both, médica-veterinária e gerente de produtos da Zoetis, destaca que “os animais de companhia acompanham seus tutores ao longo das diferentes fases da vida” e que o impacto positivo dessa convivência é reconhecido por diversos estudos.

Dados demográficos reforçam o aumento da presença de pets nos lares. Na União Europeia, estima-se que 46% dos lares possuam um animal de estimação, totalizando 127 milhões de gatos e 104 milhões de cães. No Brasil, o Radar Pet de 2019 apontou que 63% dos lares de classes socioeconômicas A, B e C têm cães, enquanto 54% possuem gatos. A adoção, especialmente de gatos, tem se tornado uma tendência crescente entre os brasileiros.

Esses estudos utilizam como contexto a Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas e a Estratégia de Saúde Mental da União Europeia, ressaltando a importância de fortalecer a relação entre humanos e seus pets para promover o bem-estar geral.